21.4.10

Levantamento









Na margem Norte do terreno , foram levantados 16 terrenos , contendo :
286 residências , sendo que em 20 dessas funcionam também algum tipo de comércio ou serviço.;
25 estabelecimentos comerciais ou que fornecem algum tipo de serviço.
5 edifícios  residenciais com um total de 42  apartamentos.
15 consideráveis terrenos.
Na margem Sul do terreno , foram levantados 20 terrenos , contendo :
214 residências , sendo que em 5 dessas funcionam também algum tipo de comércio ou serviço.;
11 estabelecimentos comerciais ou que fornecem algum tipo de serviço.(2 abandonados)
5 edifícios  residenciais com um total de 26 apartamentos.
9 consideráveis terrenos
Considerando  uma média de 5 pessoas morando em uma residência, para a área Norte temos 1640 moradores, além das pessoas que trabalham no local.
Considerando  uma média de 5 pessoas morando em uma residência, para a área Sul temos 1200 moradores, além das pessoas que trabalham no local.
Concluímos  que :
A área Norte do rio tem um a maior  média populacional que a área Sul, mesmo  sendo feito um maior levantamento de quadras na área sul. Portanto a Área Norte apresenta uma maior movimentação na área urbana.




1.4.10

o PROCESSO DE OCUPAÇÃO LOCAL

A área era composta por grande diversidade de recursos naturais como fauna e flora e também apresentava-se rica em nascentes d’água, formando assim um grande brejo como suporte para as relações ambientais local. Ao longo do século passado a ocupação urbana começa a ser instalada ao redor e cresce gradativamente desde a década de 50, sendo que, entre as décadas de 50 e 70, houve um aumento de ocupação relativamente alto. Em 1940, a taxa de ocupação local era de 5 %, em 1970 ela já estava com 85% e atualmente ela tem mais de 90% de área ocupada, contudo, a porcentagem de área que ainda não foi ocupada encontra-se próxima as margens do rio. Obtive essas informações em entrevista com Eduardo Araújo Silva, arquiteto (participante da Teia - Casa de Criação) e professor da Unicep – São Carlos, e através de materiais realizados pelo grupo Teia junto da USP no projeto Pró-Tijuco.




25.3.10

a ÁREA

LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO URBANO

A área a ser utilizada nesse trabalho está localizada em uma região CENTRAL da cidade,  próxima a rodoviária, entre as duas universidades públicas de São Carlos.
Sua Localização facilita o rápido acesso  por parte de quem chega a cidade,  pois está próxima a Avenida São Carlos, que se liga a principal rodovia de acesso a cidade, além de outras vias arteriais radiais da cidade paralelas a avenida São Carlos.
Ela encontra-se como o fim de uma das maiores vias que estruturam o viário urbano, a avenida  Trabalhador São-carlense e faz parte dos vazios urbanos da cidade.
Dentro desse contexto ela é uma interrupção de uma área de grande movimentação urbana, e mais, ela faz com que a malha urbana se interrompa no meio da própria cidade, sendo assim uma área subutilizada dentro da cidade. 


Um dos principais fatores para o local ainda estar subutilizado é o córrego do Tijuco Preto que corta a área dividindo os bairros locais. O vale do Tijuco Preto apresenta uma situação de grande complexidade, motivada pelo estado de degradação e proximidade da ocupação residencial.
O córrego tem um importante papel na cidade e sua nascente está próxima da área de estudo.  Ele  encontra-se destamponado até aproximadamente as margens da avenida.  



Sobre o TEMA

A idéia de trabalhar com um espaço urbano surgiu, penso eu, principalmente pelos estudos realizados na minha pesquisa de iniciação científica. Um pouco estranho, talvez, pois a princípio não existem relações entre as duas pesquisas. Para a iniciação estou analisando as relações entre Arquitetura, imagem, cinema, sociedade. Mas a maneira como o filme escolhido apresenta imagens de uma cidade-metrópole contemporânea em uma sociedade e cultura, me trouxe reflexões sobre o rumo que as cidades estão tomando. Além disso, estudei alguns autores que me trouxeram conceitos, para mim novos, sobre novos paradigmas da supermodernidade e o modelo de vida nessas cidades.Contudo, esse processo de integrar as pesquisas foi quase que inconsciente. Primeiramente fui buscar um problema urbano que fosse relativamente notável em minha cidade, que apesar de não ser uma megalópole é uma cidade que cresce rapidamente devido ao contexto e importância no interior do Estado.
São Carlos é uma cidade localizada no centro oeste do estado de São Paulo, que contém hoje mais de 200 mil habitantes. A cidade sofreu expansões por toda sua trajetória, mas em algumas décadas específicas do século passado houve um aumento considerável nessa expansão, ela tem apresentado um crescimento populacional relativamente alto, de 2,57% ao ano na década de 1980 e 2,25% ao ano na década de 1990. Nos dois períodos, a taxa de crescimento populacional é superior à média estadual.
O município está inserido em uma região de importante produção agrícola do Estado de São Paulo e do país, que destaca-se em função das redes agroindustriais sucroalcoleira e citrícola. Mas o principal reconhecimento da cidade acontece pelo seu pólo tecnológico, formado pelas suas universidades públicas – USP e UFSCar - e particulares - Unicep e Fadisc, pela Embrapa, além do Parqtec, Cedin (Incubadoras) e outras empresas menores que trabalham com tecnologia de ponta, e esse contexto é o principal responsável pelo crescimento da cidade e sua titulação de Capital da Tecnologia.
Apesar de todo o desenvolvimento apresentado pela cidade, São Carlos cresceu nos últimos 30 anos ocupando áreas inadequadas, com graves problemas de erosão, drenagem, e de proteção de encostas e mananciais. Hoje os vetores de expansão urbana estão pressionando áreas de mananciais e a Área de Proteção Ambiental. Porém, a área urbana consolidada de São Carlos possui vazios urbanos significativos; 20% da área urbana com infra-estrutura encontram-se ociosas. (Fonte: Dados obtidos através de Paulo Henrique Arantes Von Haehling - diretor Dep. Agricultura São Carlos  )

Pensando nessas áreas dotadas de infra-estrutura, mas que deixam a cidade com problemas em vários aspectos por serem subutilizadas, e que poderiam ser melhor aproveitadas pelo município valorizando o espaço urbano, este trabalho tem como objetivo trazer qualidade a uma dessas áreas ociosas, utilizando-se do contexto de desenvolvimento tecnológico apresentado pela cidade .

21.3.10